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I’m looking for manufacturers of different kinds of paper to print on. So vinyl sticker paper, photo paper, normal paper, cardstock paper and so on. Do you know of any good European (EU) paper manufacturers that sell these in high quality and don’t break the bank at the same time?

  • qyron@sopuli.xyz
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    4 days ago

    Eu vivo em zona de eucaliptais.

    Sim, a árvore é um cancro e o plantio é abusivo, especialmente em zonas com escassez de água (que o último inverno inverteu mas continuemos) mas é uma fonte de rendimento para muita gente.

    Como não temos os tintins para plantar cânhamo para produção de papel, até lá o que podemos forçar é que mais gente faça a devida gestão florestal.

    • schmorp@slrpnk.net
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      4 days ago

      O ICNF recomenda e subsidia eucalipto e mais eucalipto desde decadas (em todos os sítios onde não forçaram o pinheiro), ainda estou a espera que recomendam mais biodiversidade. Num país ardido e sem água vais gastar mais do que este rendimentozinho quando tens de importar os teus alimentos. Enquanto os CEOs da Navigator (e os amigos do ICNF) vão para algum sítio onde não arde.

      O cânhamo não faz sentido em muitos dos sítios de floresta, e temos que ter cuidado de não trocar a monocultura de uma espécie por outra. O problema não é a planta em si mas a teimosia de fazer tudo em grande e forçar a monocultura.

      • qyron@sopuli.xyz
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        3 days ago

        Ambos sabemos que o eucalipto cresce a um ritmo que àrvores autóctones não crescem e por isso é tão cultivado. E não comparemos o cânhamo a uma árvore, quer porque cresce muito mais depressa, porque não requer as extensões de terreno que árvores requerem para produzir a celulose equivalente e porque pode conviver com outras culturas.

        Consigo imaginar com algumas facilidade plantações de cânhamo de norte a sul, com os campos abertos do Ribatejo e Alentejo. Mesmo nas zonas mais montanhosas seria fácil de implementar a cultura em campos menos extensos, devolvendo algum interesse económico a pequenos produtores.

        Quanto a esforços de reflorestação, sérios, não há.

        Como vivemos numa lógica de que não se pode constrangir a livre iniciativa económica (treta!), o plantio de pinheiro não é restringido, porque cresce rápido e é uma madeira apta para o mobiliário e construção civil e com necessidade mínima ou nula de regadio.

        Ignoremos que um pinhal é uma acendalha natural…

        Isto deixa a Serra da Estrela e interior, zonas onde o pinheiro não pertence, à míngua de incentivos e apoio à reflorestação autóctone, que é sabido gera muito mais dinheiro por hectare e de muitas mais formas que a porra do pinhal mas só se pode extrair esse valor numa janela temporal acima dos 50 anos.

        E toda a gente quer dinheiro já. Especialmente quem dele não precisa.